A permanência de uma majoração do IOF ainda que limitada é um ônus para a sociedade, pelo seu caráter cumulativo e indireto.
Se estabelece a percepção de que o governo utiliza a majoração excessiva de impostos para obter as alíquotas que deseja, vendendo a versão de que foram contidas.
O IOF que tinha características meramente regulatórias passa a ter prioridade arrecadatória.
De outra parte eliminar os gastos tributários necessita um detalhamento. Quais?
A indústria, apenas na Zona Franca de Manaus, recebe um incentivo próximo do orçamento do Rio Grande do Sul. Logo, criando um desequilíbrio a favor da indústria e também da região Norte.
Não é desejável que o setor de serviços seja penalizado nestes cortes de gastos tributários, pois é um gerador de empregos e oportunidades para a economia nacional.
Vitor Augusto Koch
Presidente da FCCS RS